quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Oficialmente no meu inferno astral

Se essa bobagem não fizesse parte da astrologia que eu tanto questiono, eu afirmaria que estive presente no planeta errado durante boa parte deste ano, e que Marte, Júpiter, Saturno  e etc. não estiveram nem um pouco alinhados com este planetinha chamado Terra.

Final de ano é assim. Dezembro ainda nem chegou e eu já começo fazendo um balanço de tudo que vivi e de tudo que pode e deve ser diferente no ano que vem. Eu nunca me dei bem com as famosas balanças, nem nunca soube pesar o proveitoso do desnecessário. Então, eu relembro dos erros que cometi para não mais fazê-los, mantenho a cabeça erguida e piso no acelerador.

Se este ano eu andei a 200km/h ano que vem exijo que o mínimo seja 250. A idade vai aumentando e junto dela a vontade de viver. Se engana quem acha que a minha “corrida” seja para viver tudo de uma vez. Se tem uma coisa que aprendi com o tempo, é que fazer bem-feito, seja o que for, depende de dedicação e de muita tranqüilidade.

Houve o tempo de questionar atitudes que não condiziam com o caráter descrito. Feliz foi Hitler ao afirmar que “uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade um dia”. Mas quem se importa? Se as pessoas são capazes de inventar situações por simples necessidade de auto-afirmação, quem sou eu para discordar. Triste mesmo é saber que você fez parte do processo e que a mentira se torna verdade só na cabeça de quem quer contá-la, porque quem vivenciou acaba sendo cúmplice mesmo sem querer.

 Eu descobri que existem pessoas mais vazias do que eu imaginava. E que idade nada tem a ver com amadurecimento. Muito pelo contrário. Acho que as pessoas ficam mais bobas quando envelhecem e perdem o pouco do sentimento e respeito que lhe restam com o ser humano.

Tenho a impressão que a tendência para o masoquismo é forte em algumas situações. Será que o motivo é testar o limite? Ou tentar ir além? Seja o que for, eu passei dessa fase. “O que está no passado tem motivos para não fazer parte do meu presente”. Eu preciso de pessoas verdadeiras. Que não tenham medo de viver e que não sejam confusas. Que não mintam com tranquilidade, nem consigam repetir o mesmo discurso para várias pessoas diferentes. Que honrem compromissos e não apontem dedos sem ver as próprias falhas. Que entendam o valor da felicidade e acima de tudo, o valor das mulheres.


Quer saber? Cansei de gente comum.