Fui eu quem decidi, e quando coloco um ponto final em qualquer coisa, tem que valer muito a pena para voltar atrás, o que não é o caso.
Não foram rezas nem simpatias que trouxeram tantas pessoas especiais na minha vida justo agora.
Se antes eu pensava e sofria, hoje eu removo tijolos de um muro que construí.
Se engana quem acha que agora eu vou ficar sozinha, até porque acredito que a solidão venha com uma boa dose de tristeza. O fato é que agora está aberta a temporada de auto-questionamento e a “seleção” entra em cena.
Sorrisos vão surgindo, e a gente se apaixona pela vida que ainda vai ser vivida por anos, se Deus assim permitir.
O momento é de administrar quem desfrutará dos meus cuidados e carinho. Eu vou doar pra também receber.
Quem vive de caridade são organizações não governamentais e eu já me cansei de brincar dessa chatice de preocupação em vão. Parceria então, virou simplesmente objeto para colecionador, o que definitivamente eu não sou.
Quem vive de caridade são organizações não governamentais e eu já me cansei de brincar dessa chatice de preocupação em vão. Parceria então, virou simplesmente objeto para colecionador, o que definitivamente eu não sou.
O egoísmo passou a dormir do meu lado e o meu relógio não funciona mais. Não sou mais escrava do tempo e prefiro não vê-lo passar, sei que no final das contas eu ficaria assustada. Vários personagens fizeram parte do meu mundo no passado, mas agora, eu quero todas as câmeras focadas para mim.
Abram as cortinas, voltei a encenar... e dessa vez, quero o papel principal.

Nenhum comentário:
Postar um comentário